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17/06/2010 - 17h36

Bovespa cede 0,32% no fechamento, mas sustenta nível dos 64 mil pontos

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EPAMINONDAS NETO
DE SÃO PAULO

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) operou em terreno positivo por um breve momento na rodada de negócios desta quinta-feira. O mercado brasileiro acompanhou de perto a queda registrada nas Bolsas americanas, mas não "copiaram" a recuperação vista nas últimas horas na praça de Nova York. Investidores por vender as ações que subiram com mais força nos pregões recentes e embolsar ganhos.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, retraiu 0,32%, aos 64.540 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,41 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones (da Bolsa de Nova York) teve alta de 0,24% na conclusão das operações.

O dólar comercial foi cotado por R$ 1,791, em um acréscimo de 0,05% sobre o fechamento de ontem. 'O que nós estamos vendo é o desmonte das posições 'compradas' [que ganham com a alta do dólar]. O pessoal percebeu que está remando contra a maré: eles viram que a taxa não subiu na base da especulação', comenta Reginaldo Galhardo, diretor da corretora de câmbio Treviso.

O governo norte-americano reportou que o montante de pedidos iniciais pelo benefício do auxílio-desemprego atingiu 472 mil na semana passada, uma cifra bem superior à esperada por analistas (consenso em 453 mil).

Além disso, o índice regional do Federal Reserve da Filadélfia apontou que a atividade manufatureira no Estado cresceu em junho, mas em ritmo menor ao apresentado em maio. O indicador caiu para 8 neste mês, contra 21,4 no anterior.

Ainda nos EUA, o CPI (índice de preços ao consumidor) apontou deflação de 0,2% em maio, em linha com as expectativas do setor financeiro.

Na Europa, o leilão de títulos da dívida espanhola, com prazos de vencimento entre dez e 30 anos, teve forte demanda, com vendas de 3,5 bilhões (cerca de US$ 4,3 bilhões). Num momento em que o setor financeiro local está sob desconfiança dos mercados, a procura por esses papéis foi bem vista entre analistas.

No front doméstico, o Banco Central admitiu que ainda vê riscos elevados para a inflação. A análise faz parte da ata relativa à reunião em que elevou a taxa básica de juros de 9,50% para 10,25%. O BC ainda avalia a possibilidade de uma deterioração da cena externa, por conta da crise na Europa, mas revela que "não ser esse o cenário central com que trabalha".

"A impressão é de que o noticiário negativo acerca da situação das contas públicas na zona do euro não traz novos elementos e perdeu o poder de deprimir os mercados acionários, pelo menos por ora. (...) A partir de agora, assumimos um cenário de Bolsa em alta, ainda que com prosseguimento do comportamento volátil", comentou a equipe de analistas da Gradual Investimentos, em relatório sobre as expectativas para o mercado financeiro.

 

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